quarta-feira, 16 de março de 2011

MIL E UM DIAS E OUTROS ENIGMAS

Não tem como ficar indiferente ao trabalho de Regina Silveira. 
A apropriação do espaço e sua conversa permanente com a arquitetura de sua obra, faz da interação entre o desenho e o edifício um fator impactante por sua dimensão, sem medo de se apropriar do espaço.
Em  MIL E UM DIAS E OUTROS ENIGMAS, que teve sua inauguração ontem na Fundação Iberê Camargo, Regina apresenta um trabalho enigmático usando o artifício fantasioso da luz e sombra, com a toda a expressão que este jogo paradoxal visual faz no imaginário do espectador.
A partir da fachada do prédio que chama o espectador com a palavra LUZ e convida a entrar neste universo de luz e sombra,...
Este trabalho 'enigmático' mas de uma leitura muito fácil, pois mexe com as imagens fantásticas que desde a infância o espectador brinca, tendo a percepção da presença e de suas ampliações, nesta brincadeira de luz e sombra,...

A mostra estabelece uma relação com a obra de Iberê exposta no último piso, bem como uma referência com a obra de Giorgio de Chirico, O Enigma de Um Dia, e a relação da autora com seu mestre.
 Obra de Giorgio de Chirico, O Enigma de Um Dia
Com curadoria do colombiano José Roca, este trabalho da gaúcha Regina Silveira para a Fundação Iberê Camargo, inaugura o ano de exposições do Museu, com uma obra que teve como princípio a apropriação do prédio, ponto de partida para a concepção e instalação de todas as imagens que invadem o edifício.
Diferentemente de exposições que privilegiam um período ou vertente de um artista, Mil e Um Dias e Outros Enigmas (que tem seu título emprestado da obra Mil e Um Dias) apresenta um panorama com diversos aspectos do trabalho de Regina Silveira: instalações, projeções, intervenções e desenhos.


A exposição fica até o dia 29 de maio, e é imperdível,...

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