quarta-feira, 11 de maio de 2011

Plasticidade modernista do ballet de Martha Graham


 
A beleza em suas mais variadas expressões é que  sempre temos presente neste espaço,... 
 Martha Graham é a homenageada na entrada do Google desta semana quando estaria completando 117 anos,...
A plasticidade modernista desta genial bailarina, é comparada hoje sua influência como o impacto causado por outros grandes mestres como Picasso teve para a pintura em seu tempo, ou Stravinsky na música, ou Frank Lloyd Wright na arquitetura. 
As suas contribuições transformaram essa forma de arte, revitalizando e difundindo a dança ao redor do mundo,..
O Martha Graham Dance Company tem sido um líder no desenvolvimento da dança contemporânea, desde a sua fundação, em 1926. 
Com um estilo atemporal e contemporâneo Graham e sua empresa tem expandido o vocabulário da dança contemporânea de movimento e alterou para sempre o alcance da arte, enraizando obras contemporâneas em contextos social, político, psicológico e sexual, aprofundando o seu impacto e ressonância..
Martha Graham criou um estilo próprio de dança chamado, o método Graham, de grande expressividade emocional, rompendo com as regras convencionais da dança do século XIX, criando sua própria técnica que encantou o mundo. Foi revolucionando seu estilo, tornando-se uma das principais figuras da dança contemporânea. 
Desenvolveu uma técnica que compreendia uma profunda relação entre respiração e movimento e muito contato com o chão e passou (1934) a utilizar músicas compostas especialmente para seus trabalhos. Durante 50 anos de carreira constam cerca de 200 coreografias explorando os mais diversos temas, como a sensibilidade feminina, a mitologia grega, questões sociais e o folclore americano. 
Um de seus trabalhos mais conhecidos foi Letter to the World (1943), com música de Hunter Johnson, cuja dança foi baseada na vida de Emily Dickson, poeta da qual trechos de poemas são recitados na performance. Entre outros notáveis sucessos contam-se Appalachian Spring (1944), Cave of the Heart (1946), Legend of Judith (1962), Acts of Light (1981). Parou de dançar (1970); porém ainda coreografou A Sagração da Primavera (1984) de Igor Stravinski, escreveu uma autobiografia, Bloody Memory (1991), onde detalhou seu método.
Ela deu à dança moderna mais sentido e profundidade, incorporando mais sentimento aos dançarinos...

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