sexta-feira, 4 de março de 2011

Justa Causa


As declarações públicas do tresloucado genial John Galliano, o levaram a cair em desgraça esta semana em meio a acusações de antissemitismo, e a Maison Dior a demiti-lo depois de 15 anos trabalhando para a Maison,  tácitamente em Justa Causa,...
a infelicidade de insultos sofridos por um casal de judeus proferidos pelo estilista britânico em um café parisiense no bairro do Marais, em Paris, um tradicional bairro judaico, ocasionou a pronta reação da Grife Francesa, em uma atitude perfeita da direção, o que não impediu que uma sombra negra recaísse sobre apresentação da Coleção Dior Inverno 2011/12  nesta sexta-feira,...
O estilista pediu desculpas por seu comportamento, mas negou as acusações e entrou com uma ação contra o casal por difamação. A situação entretanto, só piorou com a divulgação de um vídeo no qual Galliano aparece no mesmo bar, lançando insultos atissemitas e declarando “eu amo Hitler”.
Galliano foi execrado publicamente,  e ainda será julgado no segundo semestre do ano. Se for condenado por racismo, o estilista - a princípio suspenso, e em seguida demitido pela Dior - pode ser sentenciado a até seis meses de prisão e a pagar uma multa de 22.500 euros (31.000 dólares). Muito pouco para uma pessoa pública como ele perder a noção de seu compromisso social e com a marca que representa,...
A Dior apresentou nesta sexta-feira em Paris, na mais esperada semana de moda do ano, sua última coleção assinada pelo polêmico estilista britânico,...o desfile, montado nos belos jardins do Museu Rodin, acabou ficando em segundo plano, já que todas as atenções estavam voltadas para o escândalo Galliano.
"O que aconteceu na última semana foi uma provação terrível e dolorosa para todos nós", disse o diretor da Maison Christian Dior, Sidney Toledano, ao apresentar a nova coleção.
"Tem sido profundamente sofrido ver o nome Dior associado às declarações infelizes atribuídas a seu estilista, independentemente do quão brilhante ele seja", acrescentou.
Em seu discurso, Toledano - que é judeu - destacou que "a própria amada irmã de Christian Dior foi deportada para Buchenwald", o campo de concentração nazista.
O desfile da Dior, que normalmente já é um dos mais esperados e concorridos da Semana de Paris, estava lotado de jornalistas e personalidades do mundo da moda. A Maison, entretanto, deixou claro que nenhum deles era bem-vindo nos bastidores.
No mundo das grifes, o escândalo levou tacitamente o carimbo de tabu, e poucos se atreveram a fazer comentários públicos. O clima do desfile era sombrio e tenso.
Foram apresentadas 62 criações, um número normal para um desfile do porte da Dior, o que sugere que pouco ou nada foi modificado em função do escândalo.
Depois da apresentação, cerca de 50 funcionários do ateliê Dior vestindo jalecos subiram na passarela para receber os calorosos aplausos da plateia, marcando ainda mais o choque pela ausência de John Galliano, famoso pelas poses e pelo visual excêntrico que exibia ao fim dos desfiles.


John!!!,...não viverás impunemente as delicias dos extremos,...cala-te Galliano!!!...



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